Carnaval
e sua História
Origem indefinida:
•No
entrudo português?
•França?
•Roma
(orgias)?
•Grécia?
(colheita)
Carnaval
no Brasil
Início – Meados do século
XVII, influenciado pela Europa.
Blocos carnavalescos
formando Cordões e famosos cortejos de automóveis, durante o dia e bailes nos
salões, durante a noite.
Carnaval
no Nordeste
•Tradições
originais de rua: blocos de frevo, orquestras, marchinhas, trios elétricos,
axé, maracatus, caboclinhos, bonecos gigantes, fantasias, máscaras e mela-mela;
•Bailes
noturnos regados a grandes orquestras de frevo, marchas, fantasias e máscaras,
confetes e serpentinas.
Carnaval
em PERNAMBUCO
Um dos mais animados no
Brasil com grande participação popular em blocos,agremiações, orquestras,
maracatus, caboclinhos ligados às tradições afro-brasileiras e indígenas.O povo dança e canta
alegremente pelas ruas. A noite grandes bailes nos clubes, o passo bem marcado
com diversas variações.
TIPOS DE FREVO:
Nos anos de 1930, com a popularização do ritmo pelas gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, convencionou-se a definir o frevo como "frevo de rua", quando puramente instrumental.
E ainda há subdivisões a partir do frevo de rua:
FREVO DE RUA
é frevo tocado por orquestra instrumental, sem adição de nenhuma voz cancionando.Nos anos de 1930, com a popularização do ritmo pelas gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, convencionou-se a definir o frevo como "frevo de rua", quando puramente instrumental.
E ainda há subdivisões a partir do frevo de rua:
- " frevo de abafo", em que predominam as notas longas tocadas pelos metais, com a finalidade de abafar o som da orquestra rival;
- " frevo-coqueiro", uma variante do primeiro, formado por notas curtas e andamento rápido, onde os metais (geralmente trompetes e trombones) são mais valorizados, porque atingem notas mais altas, por isso a denominação, coqueiro;
- " frevo-ventania", de uma linha melódica bem movimentada, onde as palhetas (saxofones, geralmente) tem mais destaque na execução da música;
- " frevo de salão", um misto dos três outros tipos que, como o nome já diz, é próprio para o ambiente dos salões.
- ABRE ALAS
(Chiquinha Gonzaga, 1899)
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar - FREVO CANÇÃO
- O frevo-canção, tem uma introdução orquestral e andamento melódico, típico dos frevos-de-rua. É seqüenciado por uma introdução forte de frevo, seguida de uma canção, concluindo novamente com frevo.
São vários os seus intérpretes, sendo os mais conhecidos Alceu Valença e Claudionor Germano. Entre os compositores de frevo-canção destacam-se Capiba, Nelson Ferreira, J. Michilles, Alceu Valença.
MÚSICAS DE CAPIBA NESSE RÍTMO:
MANDA EMBORA ESSA TRISTEZAManda embora essa tristeza
Manda por favor
Pode ser que essa tristeza
Mate o nosso amor
Tu andas tão triste, somente a chorar
Mas por isso eu não vou me privar de dançar
Tu sabes que eu faço o passo na rua
Mas é pensando na imagem tua
Tu pensas que eu levo de inverno a verão
A dançar e cantar com o meu violão
Mas, não é verdade, te digo afinal!
Eu so faço isso pelo carnaval
FREVO DE BLOCOFrevo-de-bloco é um frevo executado por orquestra de pau e cordas (geralmente composta por violões, cavaquinhos, banjos, bandolins, violinos, além de instrumento de sopro e percussão). É chamado pelos compositores mais tradicionais de "marcha-de-bloco".
O frevo-de-bloco é a música das agremiações tradicionalmente denominadas “blocos carnavalescos mistos”. Seu aparecimento no carnaval de Pernambuco faz alusão a um dado histórico e sociológico: o início da efetiva participação da mulher, principalmente da classe média, na folia de rua do Recife, nas primeiras décadas do século XX.
Há uma tendência atualmente de se adotar a denominação “blocos carnavalescos líricos”, que foi inscrita pela primeira vez no flabelo do bloco Cordas e Retalhos, fundado em 1998. Segundo Leonardo Dantas, no frevo de bloco está “a melhor parte da poesia do carnaval pernambucano” (1998:32).
Entre os compositores de frevo-de-bloco mais importantes estão os irmãos Raul Moraes (1891-1937) e Edgard Moraes (1904-1973), João Santiago (1928-1985), Luiz Faustino (1916-1984), Romero Amorim (1937-), Bráulio de Castro (1942-), Fátima de Castro, Cláudio Almeida (1950-) e Getúlio Cavalcanti (1942-). - MADEIRA QUE CUPIM NÃO ROIMadeiras do ruzarinhoVem a Cidade sua fama mostrarE trás com seu pessoalSeu estandarte tão originalNão vem pra fazer barulhoVem so dizerQue com satisfaçãoQueiram ou não queiram os juizesO nosso bloco é de fato campeãoE se aqui estamosCantando essa cançãoViemos defenderA nossa tradiçãoE dizer bem altoQue a injustiça doíNos somos madeira de lei que cupim não roi.
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