quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Carnaval e sua História

Origem indefinida:
No entrudo português?

França?

Roma (orgias)?

Grécia? (colheita)
Carnaval no Brasil

Início – Meados do século XVII, influenciado pela Europa.


Blocos carnavalescos formando Cordões e famosos cortejos de automóveis, durante o dia e bailes nos salões, durante a noite.


Carnaval no Nordeste
Tradições originais de rua: blocos de frevo, orquestras, marchinhas, trios elétricos, axé, maracatus, caboclinhos, bonecos gigantes, fantasias, máscaras e mela-mela;
Bailes noturnos regados a grandes orquestras de frevo, marchas, fantasias e máscaras, confetes e serpentinas.
Carnaval em PERNAMBUCO
      Um dos mais animados no Brasil com grande participação popular em blocos,agremiações, orquestras, maracatus, caboclinhos ligados às tradições afro-brasileiras e indígenas.O povo dança e canta alegremente pelas ruas. A noite grandes bailes nos clubes, o passo bem marcado com diversas variações.
 TIPOS DE FREVO:

FREVO DE RUA
é frevo tocado por orquestra instrumental, sem adição de nenhuma voz cancionando.
Nos anos de 1930, com a popularização do ritmo pelas gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, convencionou-se a definir o frevo como "frevo de rua", quando puramente instrumental.
E ainda há subdivisões a partir do frevo de rua:
  • "    frevo de abafo", em que predominam as notas longas tocadas pelos metais, com a finalidade de abafar o som da orquestra rival;
  • "    frevo-coqueiro", uma variante do primeiro, formado por notas curtas e andamento rápido, onde os metais (geralmente trompetes e trombones) são mais valorizados, porque atingem notas mais altas, por isso a denominação, coqueiro;
  • "    frevo-ventania", de uma linha melódica bem movimentada, onde as palhetas (saxofones, geralmente) tem mais destaque na execução da música;
  • "    frevo de salão", um misto dos três outros tipos que, como o nome já diz, é próprio para o ambiente dos salões.  
  •  
  •                                   ABRE ALAS
    (Chiquinha Gonzaga, 1899)

    Ó abre alas que eu quero passar
    Ó abre alas que eu quero passar
    Eu sou da lira não posso negar
    Eu sou da lira não posso negar

    Ó abre alas que eu quero passar
    Ó abre alas que eu quero passar
    Rosa de ouro é que vai ganhar
    Rosa de ouro é que vai ganhar
  •  
  •                FREVO CANÇÃO
  •             O frevo-canção, tem uma introdução orquestral e andamento melódico, típico dos frevos-de-rua. É seqüenciado por uma introdução forte de frevo, seguida de uma canção, concluindo novamente com frevo.
          São vários os seus intérpretes, sendo os mais conhecidos Alceu Valença e Claudionor Germano. Entre os compositores de frevo-canção destacam-se Capiba, Nelson Ferreira, J. Michilles, Alceu Valença.

    MÚSICAS DE CAPIBA NESSE RÍTMO:  
    MANDA EMBORA ESSA TRISTEZA
    Manda embora essa tristeza
    Manda por favor
    Pode ser que essa tristeza
    Mate o nosso amor
    Tu andas tão triste, somente a chorar
    Mas por isso eu não vou me privar de dançar
    Tu sabes que eu faço o passo na rua
    Mas é pensando na imagem tua
    Tu pensas que eu levo de inverno a verão
    A dançar e cantar com o meu violão
    Mas, não é verdade, te digo afinal!
    Eu so faço isso pelo carnaval   


    FREVO DE BLOCO 
    Frevo-de-bloco é um frevo executado por orquestra de pau e cordas (geralmente composta por violões, cavaquinhos, banjos, bandolins, violinos, além de instrumento de sopro e percussão). É chamado pelos compositores mais tradicionais de "marcha-de-bloco".
          O frevo-de-bloco é a música das agremiações tradicionalmente denominadas “blocos carnavalescos mistos”. Seu aparecimento no carnaval de Pernambuco faz alusão a um dado histórico e sociológico: o início da efetiva participação da mulher, principalmente da classe média, na folia de rua do Recife, nas primeiras décadas do século XX.
          Há uma tendência atualmente de se adotar a denominação “blocos carnavalescos líricos”, que foi inscrita pela primeira vez no flabelo do bloco Cordas e Retalhos, fundado em 1998. Segundo Leonardo Dantas, no frevo de bloco está “a melhor parte da poesia do carnaval pernambucano” (1998:32).
          Entre os compositores de frevo-de-bloco mais importantes estão os irmãos Raul Moraes (1891-1937) e Edgard Moraes (1904-1973), João Santiago (1928-1985), Luiz Faustino (1916-1984), Romero Amorim (1937-), Bráulio de Castro (1942-), Fátima de Castro, Cláudio Almeida (1950-) e Getúlio Cavalcanti (1942-).
  • MADEIRA QUE CUPIM NÃO ROI

    Madeiras do ruzarinho
    Vem a Cidade sua fama mostrar
    E trás com seu pessoal
    Seu estandarte tão original
    Não vem pra fazer barulho
    Vem so dizer 
    Que com satisfação
    Queiram ou não queiram os juizes
    O nosso bloco é de fato campeão
    E se aqui estamos
    Cantando essa canção
    Viemos defender
    A nossa tradição
    E dizer bem alto
    Que a injustiça doí 
    Nos somos madeira de lei que cupim não roi.

     
     

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